Como funciona o direito de subscrição?
O direito de subscrição dos acionistas funciona de maneiras diversas. Isso porque, normalmente, quando as empresas decidem emitir novos ativos no mercado, são elas que definem as regras para essa nova compra dos papéis.
Ou seja, ao fazer o lançamento dos novos ativos no mercado de ações, as empresas divulgam as condições que oferecem aos investidores que possuem esse direito. Essas regras definem questões como: a quantidade de preferência para os novos ativos, preço oferecido na subscrição, prazo para o investidor exercer o direito, entre outros.
Embora seja um direito, entenda também que não é uma obrigação. Nenhum investidor é forçado a adquirir novas ações em um follow-on(seguimento). O intuito desse processo de subscrição é justamente oferecer a oportunidade para eles manterem sua participação na empresa.
Sendo assim, o acionista pode renunciar a esse direito. Logo, se ele não participar da subscrição até a data estipulada, considera-se que ele renunciou ao benefício, sem que isso cause alguma penalidade.
Por isso, o investidor que deseja exercer o seu direito de subscrever precisa estar atento aos prazos estabelecidos para não o perder. Ainda, o acionista pode tentar negociar seu direito na bolsa, caso a organização emissora permita essa negociação em suas condições.
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